6 Formas de Ensinar os Filhos a Lidar com seus Medos

Quem é pai ou mãe sabe que as crianças sofrem com alguns medos. O objeto ou a situação temida varia ao longo da infância (podem ser sons altos, animais ou a sensação de abandono pelos pais), mas a emoção medo está por perto. 

E como é que os pais podem ajudar os pequenos a lidar com isso? Foi a pensar nesse desafio que lhe deixamos uma lista com seis questões chave para ajudar a enfrentar a situação com o seu filho.

1. Normalize o fato de sentir medo

A primeira e mais importante posição perante o medo é compreender que é um sentimento comum. E mais: que ele é extremamente importante. É o medo que pede uma atenção extra em situações de desconforto ou perigo e garante a nossa sobrevivência perante situações adversas.

Por isso, ensine ao seu filho que o facto de sentir medo é normal, seja medo do escuro, de um animal, da morte ou de qualquer outro elemento que afete o sono da criança.

2. Ajude o seu filho a racionalizar a realidade

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Á medida que a criança cresce, vai acedendo a mais recursos linguísticos e simbólicos para entender o que é real. Por isso, é importante racionalizar o medo e explicar em que medida o conteúdo do temor é válido. Entender quais são os medos e ajudar a superá-los é importante para que a criança consiga superar essa fase. 

3. Mostre que os pais também têm medos

As crianças observam os pais e esperam agradá-los. Por isso, ainda que decida mostrar que é uma pessoa destemida para passar segurança ao seu filho, saiba que isso pode distanciá-los e criar um ambiente hostil.

Então, passe a dizer ao seu filho a verdade: você é humano e também tem medos. Os seus medos podem ser diferentes dos das crianças, mas isso não os torna mais ou menos reais. 

4. Valorize a demonstração do medo, escute e acolha

Escute o que a criança tem a dizer! Acolha o seu sentimento e faça-a entender que não há motivo para sentir vergonha do que se sente.  O medo, por mais desconfortável que seja, faz parte das emoções humanas. Portanto, não há motivo para se calar ou deixar de manifestar os sentimentos.

5. Não faça do medo uma moeda de obediência

Criar uma criança não é fácil. Duas ou três, então, nem se fala. Mas fique atento para não criar “monstros” como o “homem do saco” ou o “bicho papão”. Isso cria medos desnecessários e faz a criança não saber o que é real e o que não é, além de perder a confiança em si. 

6. Dê suporte emocional e promova a autonomia

Não se deve minimizar o desconforto da criança diante do medo e “resolver” situações por ela. Em vez disso, dê suporte emocional para que o seu filho se sinta seguro e capaz de superar os seus próprios desafios.
Imagine que ele queira um brinquedo que está embaixo da cama, mas tem medo de o ir buscar. Provavelmente vai demorar mais tempo, mas é mais adequado que os pais enfrentem a situação junto com a criança: vão juntos até o local e permitam que ela mesma recolha o brinquedo e descubra que não há nenhum monstro por lá. Assim, em vez do medo, o seu filho ganha confiança e autonomia para resolver os seus próprios problemas!

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