As redes sociais permitem muita interação e entretenimento para jovens e mais crescidos! Mas, dessa interação surge também a preocupação com os limites saudáveis, sobretudo em relação a crianças, expostas a diversos conteúdos.
Não há dúvida de que as crianças necessitam de acesso à informação, mas é bom que não se esqueça que elas ainda não desenvolveram sua capacidade de pensamento crítico para perceber o que é real ou não. O que é seguro ou perigoso e são facilmente influenciáveis!
Com isso em mente, deixamos alguma sugestões de utilização consciente das redes sociais:
1. Converse francamente com seus filhos
Diante dos riscos da tecnologia, fortalecer as relações com qualidade é ainda mais importante.
Falar a verdade é o primeiro passo para fazer a criança entender a sensibilidade da questão. Não se trata de uma proibição só porque sim, faça-a entender o porquê da sua decisão e as suas preocupações.
Fale com uma linguagem simples e mostre empatia. Esse é o melhor caminho para a confiança mútua. Assim, definam juntos o que pode ser visto e o tempo de exposição.
2. Conscientize os pequenos quanto aos riscos
Aproveite a curiosidade do seu filho a seu favor. Esclareça sobre o risco de fornecer dados e imagens pessoais. Dê a conhecer atividades fraudulentas que tenha conhecimento e informe que aquilo que posta fica armazenado permanentemente na internet, convém que não poste nada que o possa embaraçar a si ou ao outro. Bloqueie o acesso a conteúdos inapropriados e instale softwares de proteção, como antivírus, pois a criança poderá aceder alguma página sem querer.
3. Defina horários e condições de acesso
Combine horário e limite de tempo diário de exposição ao meio digital. Até os 10 anos de idade, não é recomendado que a criança utilize computadores ou smartphones de forma isolada, por exemplo o quarto delas. O ideal é que a interação ocorra com a sua supervisão.
Crie alternativas: sempre que possível, reserve à criança pelo menos 1 hora por dia para atividades físicas e 8 horas de sono. Evitar os ecrãs pelo menos 2 horas antes de dormir, dê prioridade a um serão em família com jogos de tabuleiro ou relato de momentos divertidos ou desafiantes do dia.
4. Ensine ativamente como utilizar o meio digital de forma consciente
Não basta proibir, convém que explique como usar corretamente e de forma consciente as redes, internet, chats…
O seu objetivo deve ser que a criança ao atingir a idade de usar a web de forma autônoma esteja preparada para as possíveis armadilhas e perigos.
Para crianças e adolescentes com idade inferior a 14 anos, é importante que os pais tenham acesso à senha dos smartphones e apps. Assim, podem observar o histórico de pesquisas, mas é importante comunicar que você acompanhará as atividades virtuais. Não vá “expiar” sem que seu filho saiba, isso demonstra falta de confiança.
O mais eficaz com as crianças e jovens é acolhê-los num ambiente de afeto e confiança mútua. Permita sempre o diálogo franco para que elas possam expressar as suas dúvidas ou queixas, além de poderem relatar qualquer problema mais grave.
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